quarta-feira, 16 de junho de 2010

Holanda . Moinhos

Hoje e o ultimo dia na Holanda. Saimos de Amsterda com destino a Aachem na Alemanha. Estes são os moinhos mais preservados do pais.

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Dia 15 Amsterdã

Muitas vezes, quando planejamos uma viagem e dependendo do nosso bolso, optamos por hotéis mais simples ou sofisticados. Viajar de bicicleta pode estar associado com dormir em albergues e hospedarias. Nada mais errado. Aqui na Europa o turismo de bike está cada vez mais "cool". Muitos executivos viajam dessa forma com suas familias.

Nada contra esses locais, mas dormir bem depois de um dia longo e cansativo e fundamental. Durante a viagem busquei ficar em hotéis confortáveis e com preço razoável. Em algumas pequenas Vilas não havia nenhum grande hotel de cadeia internacional, mas sempre que posso busco ficar num deles.

A vantagem das redes internacionais é que você sabe exatamente o que vai encontrar. Costumo muito usar os hoteis da rede Accor como o Ibis, Novotel e All Seasons durante as viagens de bike, mas quando tenho que ficar mais de dois dias busco um hotel como o Marriott.

Aqui em Amsterdam o Marriott fica num local excelente e não custa muito mais do que muitos hotéis de categoria inferior. Só para ter uma idéia, eles estão com uma promoção muito boa que vai até Dezembro.

Duas noites em quarto de luxo para duas pessoas, incluindo café da manhã, excelente por sinal, dois coktails de boas vindas, dois ingressos para os principais museus da cidade, Van Gogh ou Rijks e uso de bicicletagratis, por 350 Euros. Nada mal para o nível de conforto que o hotel oferece. Mais detalhes em www.marriott.com/amsnt

terça-feira, 15 de junho de 2010

Dia 14 - Amsterdã

Vencer grandes distâncias de bikes, já não era mais um desafio pessoal. Meu último projeto, Expresso do Oriente, teve 3.100Km de extensão, cobertos em 38 dias. Agora meu desafio era mostrar como pessoas que gostam de bicicleta podem ousar e fazer longas viagens combinando o uso da magrela com trem e carro.

Nesse aspecto, Alemanha, França e Holanda são as melhores opções que existem. A Holanda é um paraíso, principalmente para quem não quer ter surpresas. Totalmente plana, e com uma vila a cada 15 Km. É um verdadeiro pedalinho no parque.

Quero deixar aqui alguns agradecimentos.

Ao Fabio Yoshimoto da Saga, cuja bicicleta utilizei nessa viagem. Foi uma experiência muito boa. Pedalei pela primeira vez uma bike aro 29 montada com componentes Shimano XTR. A bicicleta foi montada na véspera da viagem e se mostrou perfeita para longas viagens. Os pneus mais finos e o aro maior, propiciaram maior velocidade e suavidade na rolagem. Parabéns Fabio.

O registro fotográfico do Blog foi feito com duas câmeras da Olympus, a SP 565 Uz e a Stylus 1030. Perfeitas para a ocasião. Usei intensivamente a filmadora ZX1 da Kodak, que grava em HD.Incrivelmente leve e prática. Os vídeos serão editados e colocados posteriormente no Youtube e aqui no Blog.

Tudo foi registrado em memórias de alta velocidade da Kingston. Ao final do dia usei o Netbook Mobo da Positivo para escrever o diário da viagem. Leve e prático, resistiu até ao meu tombo.

O roamming internacional da TIM não me deixou na mão em local algum. Alguns dias atualizei o blog diretamente do celular, quando não encontrava internet disponível. Estar com um celular o tempo inteiro dá muita segurança nesse tipo de viagem.

Embora nãoseja nenhum atleta, mantenho uma rotina constante de aulas de spinning e musculação na Academia Target de Alphaville (http://www.targetacademia.com/). Sem o treinamento constante, uma viagem longa como essa teria sido muito difícil.
Espero que todos que acompanharam o blog possam ter viajado um pouco na minha viagem.


Abraços para todos os amigos!


Essa postagem encerra a viagem de Bike. Nos dois próximos dias estaremos em Amsterdã. Ainda mandaremos notícias de lá

Dia 13 - Roterdã - Mar do Norte

Dia 13 - Rotterdam - Mar do Norte - Amsterdã

Acordamos sem colocar despertador. Infelizmente o relógio biológico nos fez acordar no mesmo horário de sempre. Depois de tomar café montamos as bikes que dormiram dentro da perua Audi. Fizemos um tour pelo centro de Roterdã. Muitas ruas das cidade estavam sendo fechadas para uma corrida de rua. As ciclovias eram parte integrante da cidade. Cruzamos pela última vez com o Reno, que vimos nascer Na Suiça como um córrego tímido, que ganhou seu nome prõximo de Llanz, que ajudou a formar o lago Constança e que virou navegável na Basiléia. Acompanhamos sua infância, sua adolência e agora vemos sua maturidade.

Roterdã é uma cidade modernizada com uma arquitetura arrojada, mas que não colide com a tradicional. Nosso passeio durou até a hora de almoço quando resolvemos ir até Haia, ou Den Haag. Aqui o Reno termina o seu longo trajeto desaguando no Mar do Norte. Finaliza um ciclo de vida que pudemos acompanhar e testemunhar sua importância para os países que são banhados por ele.







Em Haia almoçamos, mas resolvemos não pedalar até o mar, deixamos para fazer isso em Wiidwijk mais ao norte. Ali encerramos a pedalada chegando até a praia.



Dos Alpes ao Mar do Norte, uma pedalada pelo Reno foi mais um projeto utilizando a bike como principal meio de transporte. Nessa viagem busquei integrar a bike com outros meios de transporte, buscando mostrar como é possível obter o melhor de todos eles.

domingo, 13 de junho de 2010

Dia 13 Mar do Norte.

Depois de treze dias de pedaladas chegamos ao Mar do Norte.

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Dia 12 Duisburg - Rotterdam.

Hoje o dia começou com a preocupação do Flávio em encontrar uma caixa para sua bike. Teríamos também que pegar o carro que alugamos para usar ao final da pedalada.

A idéia original era pegar o carro para levar a bike do Flávio, que dormiria conosco essa noite e seguiria para Amsterdam no dia seguinte. Na primeira bicicletaria não encontramos a caixa. O homem estava tenso com a possibilidade de '~ao encontrar, pois era sábado, e se o comércio fechasse, tudo se complicaria. O pessoal do escritório de Turismo de Duisbuirg foi muito gentil e nos ajudou em tudo. Ligou para um local e conseguimos saber onde havia uma bicicletaria que tinha a caixa. Ficava para os lados de onde era a locadora do carro. Resolvemos então ir pegar o carro e depois a caixa. O carro disponível era uma perua Audi A6. Perfeita para a viagem minha e do João na sequêencia, pois cabia duas bikes dentro e as malas. Contudo vimos que não conseguiríamos colocar as tres bikes contando a caixa da bike do Flávio.

Sa sequência descobrimos que não daria para pegar um trem de bike entre os dois paises. O dia estava chuvoso e frio naquele momento. Depois de muito pesquisar junto com o pessoal do Turismo de Duisburg, vimos que não havia opções boas. O Flávio acabou optando por ir para Amsterdam. No final das contas a solução foi levarmos ele e sua bike até a cidade de Einhoven na Holanda, que ficava a 100Km e depois voltar para pegar nossas bikes. Com isso não poderíamos pedalar naquele dia.

Levamos o Flávio e voltamos em menos de duas horas. Andar a 180 KM/h por aqui é comum e seguro.

Voltamos ao hotel, pegamos a bike, compramos um mapa de estradas da Europa para ter uma visão mais abrangente das rotas. O carro tinha um sistema de navegaçao por GPS incrível.

Resolvemos dentro daquela situação ir para Gouda, cidade que deu nome ao queijo. Chegamos lá as 21 horas. A cidade é linda, o Sol ainda brilhava em sua praça central, mas o vento gelado nos convidada a entrar em algum restaurante. E foi o que fizemos. Ficamos lá até as 23 Horas.


Coloquei o endereço de um hotel que havia anotado e a Computadora que recebeu o nome de Gabriela nos indicava com precisão nosso destino. Chegando lá o preço que nos queriam cobrar era o dobro do que eu havia checado na internet.

Voltei ao carro e usando a Gabriela, pedimos indicações de hoteis na área. Escolhemos um chamado Savoy Eden que ficava à 3,6 Km. O preço de 100 Euros estavam razoável e incluia o café. Chegamos por volta da meia-noite. Ai foi simples, um banho quente e cama. O dia havia sido longo e tenso com tantas situações que tiveram que ser resolvidas.

Andar de carro depois de pedalar tanto era muito engraçado. Ah, Hoje é dia dos namorados.

Dia 11 - Colonia - Duisbuig.

Hoje será o último dia de pedalada do Flávio. Amanhã ele empacota a bike para voltar ao Brasil. Ele decidiu pedalar todo o trecho entre as duas cidades, de mais ou menos 80 Km.


Por isso partiu sozinho enquanto eu o e João Fomos num ritmo mais lento, fotografando e parando nas pequenas vilas do caminho. O Reno industrial ainda convive com vilas medievais. Onde antes erguiam-se torres de imponentes castelos hoje enormes chaminés emolduram o horizonte.

Como só tinhamos um guia de bike, falei para o Flávio ir com ele. Anotei o nome das cidades que teríamos que passar e com o uso da técnica de quem tem boca vai a Roma, nós chegaríamos em Duisburg.

Não seria difícil, eu teria que ter o reno a minha direita o tempo inteiro. Saimos lá pelas nove e quando foi 11:30 estavamos numa cidade medieval amuralhada chamada Sons. Pequena, bela e com um Moinho de Vento que se integrava à muralha.

Lá paramos para tomar um café e um apfelstrudel, magnifico segundo o João, mas que não foi o suficiente para que ele não tivesse a cobiça da minha torta. Como não queria ninguém com ataque de lombrigas, cedi parte daquele manhar dos deuses.





Nossa idéia era chegar em Dusseldorf, almoçar e pegar o trem para Duisburg, que ficava a apenas 30 Km. Optamos por chegar mais cedo para poder tomar banho e encontrar o guia da cidade.

Ficamos no hotel Duisburguer Hof, muito imponente e que ficava ao lado da Ópera da cidade. Duisburg teve 80% da cidade destruída durante a Segunda Guerra. Se tornou uma cidade industrial e faz parte de uma área onde exitiram mais de mil minas de carvão. As minas já não funcionam mais e a cidade ganhou nos últimos anos uma revitalização.

É uma cidade com muitos museus de arte moderna e ponto de partida para visitar a região e suas minas de carvão, um lugar completamente diferente de outros para quem quer fazer um turismo diferente.




Frank nosso guia era muito parecido com o Jack Bauer do seriado 24 Horas. Brinquei que poderíamos ser atacado por terroristas a qualquer momento.

Duisburg foi a cidade de um dos pais da navegação e cartografia, Gehard Mercato, que desenvolveu o conceito de coordenadas, usadas para navegação viveu por aqui.

Nossa noite terminou num restaurante italiano muito moderno.